A carta está pronta e Dilmar pode entregar o documento para Mauro, que é presidente estadual do União Brasil, na quarta-feira (29), dia no qual ele deve ir ao Palácio Paiaguás para discutir as estratégias em relação aos mais de 60 vetos do governador que serão votados na Assembleia Legislativa.
No texto do documento, o parlamentar avisa que deixa a sigla para se filiar ao PRD, partido que surgiu da fusão do PTB com o Patriota, para assumir como presidente estadual. Nesse contexto, ele deixa à disposição o cargo de líder do governo na ALMT e também os cargos no governo.
Contudo, apesar de estar decidido a deixar o União Brasil justamente pelo desgaste na relação com o grupo do governador Mauro Mendes, Dilmar vai se manter na base do governo. Ele firmará compromisso de apoiar candidatos do União Brasil em municípios no qual o PRD não tiver candidato e continuar como base na Assembleia Legislativa.
Além disso, ele não levaria nenhum prefeito do União Brasil para o PRD, mesmo aqueles com grande proximidade. O objetivo é manter uma relação amistosa.
Desgaste na relação
A liderança do governo faz com que o deputado Dilmar Dal Bosco, o governador Mauro Mendes e a Casa Civil tenham uma relação de trabalho intensa há 5 anos. A força do governador para aprovar projetos na Assembleia Legislativa e impedir a derrubada de vetos é fruto desse relacionamento.
Ao líder do governo cabe o desafio de lidar com a pressão pública e dos outros deputados no Parlamento em votações polêmicas. Com o decorrer do tempo, o desgaste dessa pressão teria pesado porque Dilmar não estaria sendo valorizado pelo Palácio Paiaguás, segundo fontes próximas do parlamentar.
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