Carlos Fávaro (PSD) não foi o único ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva que foi exonerado para votar a indicação do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), para o Supremo Tribunal Federal (STF) e de Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Os ministros Camilo Santana, da Educação; Wellington Dias, do Desenvolvimento Social; e Rena Filho, dos Transportes, também foram exonerados para tentar assegurar a aprovação das indicações do chefe do Executivo Federal.

Dino e Gonet serão sabatinados pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta quarta-feira. Para aprovação dos nomes no plenário do Senado, são necessários 41 votos.

Segundo o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Sem partido), a expectativa é que o nome de Dino seja aprovado com votação entre 48 e 52 votos. Gonet deve ter uma votação "mais folgada".