midiajur
02/02/2024 - 10:15
A diretoria da concessionária Nova Rota do Oeste, controlada pelo Governo do Estado, se encontrou com a diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na quinta-feira (1º). O objetivo é buscar empréstimos para duplicação da BR-163 até Sinop, trecho administrado pela concessionária. O valor a ser solicitado ainda não foi definido.
O presidente do conselho da concessionária, Cidinho Santos (PP), esteve na reunião junto do diretor-presidente da Rota do Oeste, Luciano Uchoa, e o gerente financeiro da companhia, João Victor Kohl Pinheiro. Um representante do Banco BNP, que assessora a empresa no projeto, também esteve no encontro.
Em oito anos de concessão previstos inicialmente, a projeção é que sejam necessários R$ 7,5 bilhões para todas as obras tocadas pela Nova Rota do Oeste, o que inclui a duplicação e demais ações. Quando assumiu a concessionária, o Estado injetou R$ 1,1 bilhão de recursos públicos para dar início às obras, não só de duplicação, mas também de recuperação de diversos trechos da BR-163. O investimento público inicial também serviu para quitar dívidas deixadas pela administradora anterior, a Odebrecht Transport (OTP).
Além de empréstimos e de recursos do governo, a Nova Rota do Oeste conta com dinheiro da arrecadação de pedágios para as obras de manutenção da rodovia. A arrecadação do pedágio ainda serve como uma espécie de garantia para eventuais empréstimos contratados.
"Nosso objetivo é contar com o BNDES como parceiro aportando recursos, para conseguirmos assim dar mais celeridade para este importante projeto para o estado de Mato Grosso e para o Brasil. Evidentemente o Banco fará uma análise técnica criteriosa do projeto, mas a diretoria se mostrou bastante otimista em estar conosco nesse empreitada", escreveu Cidinho nas redes sociais.
A reunião foi feita com o diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do BNDES, Nelson Barbosa, que foi ministro da Fazenda e do Planejamento durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). O banco é presidido atualmente por Aloizio Mercadante, outro ex-ministro de Dilma.
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