Daffiny Delgado/Repórter MT Diamantino/MT
14/07/2024 - 19:27
A juíza Janaína Cristina de Almeida, da Vara Criminal de Diamantino (210 km de Cuiabá) atendeu um pedido feito pela defesa do criminoso José Edson Douglas Galdino Santos, acusado de matar a facadas sua companheira Lorrane Cristina Silva de Lima, e fugir deixando os filhos dela trancados em casa, e remarcou o julgamento do caso para agosto. A decisão foi proferida na última terça-feira (09).
José Edson matou Lorrane com 12 facadas, 11 nas costas e uma no tórax, porque ela se recusou a deixar que ele visse o seu celular no dia 12 de março. O crime foi testemunhado pelos dois filhos dela, de 5 e 7 anos. O criminoso, entretanto, só foi preso no dia 19 no Pará.
De acordo com o documento, a defesa do feminicída apresentou um atestado médico alegando que ele (José Edson) sofre de problemas de saúde e com isso, não poderia estar na audiência de instrução que havia sido designada para o dia 09.
"Considerando que o advogado de defesa requereu a redesignação do ato, por motivos de saúde, REDESIGNO audiência de instrução e julgamento para o dia 16/08/2024 às 15h15min (Horário Oficial do Estado de Mato Grosso), que será realizada presencialmente no prédio do Fórum da Comarca de Diamantino", decidiu magistrada.
José Edson responde pelos crimes de feminicídio, motivo torpe, meio insidioso e cruel, recursos que dificultou a defesa da vítima, violência doméstica e familiar e na presença física de descendentes da vítima.
Relembre o caso
O crime só foi descoberto porque a diretora da escola onde as crianças estudavam estranhou a ausência delas nas aulas e foi até a residência da família em busca de informações. Ao perceber que as crianças estavam trancadas sozinhas acionou a Polícia Militar.
Foi nesse momento que o corpo da vítima foi encontrado, em estado de decomposição, com a faca usada no crime ao seu lado e uma poça de sangue ao redor do corpo. Em conversa com a PM e o Conselho Tutelar, as crianças disseram que achavam que a mãe estivesse dormindo.
Lorrane e José Edson se conheceram em novembro do ano passado e viviam juntos há três semanas. Durante o interrogatório, o assassino disse que o relacionamento dos dois era conturbado por causa dos ciúmes dos dois.
José Edson relatou que Lorrane tinha acesso ao telefone dele, mas não deixava que ele mexesse no seu aparelho
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