"Capitão [Bolsonaro], estamos firmes com você, confiantes que a justiça prevalecerá. Deus nunca permitirá que o mal vença. Sabemos que o presidente Bolsonaro sempre defendeu o bem, os valores cristãos e a família. Seguimos ao seu lado, com fé e esperança!", disse.

O também federal José Medeiros (PL) fez uma enquete sobre a chance do ex-presidente receber um julgamento justo e, ao postar o resultado no Instagram, fez uma dura crítica velada à decisão à Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). "Um teatro que envergonha o povo brasileiro, muito mais que a derrota de ontem no futebol…", disse, numa referência à derrota da seleção brasileira, nesta terça (25), para a Argentina, por 4 a 1.

Breno Esaki/Metrópoles

O ex-comandante da PM, coronel Assis (União) classificou a decisão da Corte Suprema como uma injustiça. Segundo ele, o capitão sempre defendeu a democracia, mas agora vira réu. "O desfecho já estava definido muito antes do julgamento começar. Um absurdo!".

Já o senador Wellington Fagundes (PL), em nota, ressalta que o recebimento da denúncia não causou surpresa uma vez que o devido processo legal não foi respeitado. "Como alertado por vários advogados de defesa, eles não tiveram acesso à íntegra das provas. Ademais, uma prisão preventiva foi desvirtuada para extrair a delação do Coronel Cid, rejeitada pelo Ministério Público e base da denúncia. Não há justa causa para o seu recebimento", criticou.

Caso

Por unanimidade, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete aliados se tornaram réus no processo que apura uma tentativa de golpe de Estado durante e depois das eleições de 2022.

Votaram a favor do recebimento da denúncia os ministros Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, integrantes da Primeira Turma.

A partir de agora o processo em si começa a tramitar, podendo culminar ou não na condenação dos réus.