Domingo, 8 de setembro de 2024
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HOMENAGEM

Escritor diamantinense Reinaldo Rosman recebe homenagem da Câmara Municipal

O escritor e historiador Sérgio Reinaldo Rosman de 61 anos de idade foi agraciado com uma moção de aplauso pelo lançamento do livro “Os Mistérios e Milagres de Maria Antônia”, realizado durante as comemorações alusivas ao aniversário de 288 anos do município de Diamantino.

A cerimônia de entrega da homenagem que foi indicada pelo vereador Marcio Mendes do PMDB, aconteceu nesta última segunda-feira (07.11) durante sessão ordinária da Câmara Municipal de Diamantino.

O livro retrata a história de uma mulher pobre e negra que viveu em Diamantino no século XIX e que queria cantar no coral da igreja, mas foi impedida pelas “madames” da época, que não aceitavam que suas filhas estivessem na companhia de uma pessoa negra.

Segundo a fala do vereador Márcio em uso da Tribuna, por depressão Maria Antônia acabou se tornando uma alcoólatra e muitas vezes era resgatada as margens do Ribeirão do Ouro pelas “irmãzinha” (Freiras) em estado alcóolico crítico.

Sérgio destacou que as pesquisas tiveram inicio quando ele chegou a Diamantino em 1979, quando dava aula de matemática, história, português, sempre passava em frente a capela de Maria Antônia e ao questionar os populares, ouvia informações sobre uma andarilha que vivia bêbada, mas ninguém sabia muito mais do que isso.

“Eu fiquei curioso, quem foi Maria Antônia? Então pesquisei qual foi à data em que ela nasceu, 11 de maio de 1872 e a data de seu falecimento não se sabe ao certo o mês e o ano, mas foi em 1936, então eu resolvi escrever um poema sobre quem foi e do poema resolvi escrever o livro”, explicou Sérgio Rosman.

Marcio destacou a importância de preservar a história da cidade e pediu que o próximo gestor disponibilize um historiador para colher informações com os mais antigos e as catalogue evitando que a história se perca.

“Obrigado Sérgio, você não é diamantinense, mas fez muito mais pela história e cultura do município, pesquisando e catalogando”, agradeceu. “Ontem mesmo faleceu dona “Caçula”, que é da nossa “cuiabanía”, alguém que era conhecida, antiga no município, será que alguém se preocupou em catalogar o conhecimento que ela tinha da história de Diamantino?”, questionou o vereador.

 
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